domingo, janeiro 30, 2011

70000 tons of METAL



70.000 TONS OF METAL

Jan, 24 to Jan, 28 2011




Eu fui.

E voltei.

E digo:

Memorável.


E genial. Absolutamente genial. O cidadão que concebeu juntar um cruzeiro chiquérrimo com 40 bandas de metal num festival de 4 dias, e ainda colocar essa idéia em prática merece um beijo bem no meio da BUNDA.

Acredito que nenhum outro festival se compare a esse: Passar 5 dias e 4 noites num navio de cruzeiro com tudo incluso (comida, serviço, conforto, programação), curtindo com pessoas de todos os cantos do mundo e com as bandas junto é uma experiência incomparável.

Comprei minha camiseta de "70K survivor", mas admito que quase não sobrevivi. Mal dormi, bebi descontroladamente, bati cabeça tanto quando me foi fisicamente possível e, em suma, curti pracaralho. E acho vou guardar algumas sequelas... Mas vou começar a contar desde o começo, se é que vou conseguir lembrar direito de tudo.


Day 0 - Arrival in Miami, Meeting Laura - The fancy hotel


Depois do meu vôo descolado e malandro na Virgin Airways, cheguei em Fort Lauderdale e peguei um shuttle bus pra Miami. Obviamente, algo surreal tava acontecendo na região de Miami… No ônibus estavam dois caras da Virginia que iam no 70k também. Chegando em Miami, o motorista passou pelo Aeroporto Internacional de Miami… Zilhares  de metaleiros chegando em massa. No caminho do hotel, próximo ao porto, mais centenas de pessoas de preto andando a esmo pela praia. Comecei a sentir a tensao do 70k.. Ia ser lindo.

Quando o shuttle parou na frente do hotel pro qual a minha amiga Laura tinha me dado o endereco, achei que era sacanagem. No shit. O hotel chegava a ser engracado de tão chique. Fica na beira do mar, do lado do porto… A sacada do quarto dá pra uma marina cheia de barcos, de onde se pode ver os transatlânticos ancorados. Chegando lá encontrei a Laura e o pai dela, que é o pai mais gente fina da vida, genial. Deu pra ver a quem a Laura puxou pra não ter bad nunca. Tomei um banho e fui com eles pra Bayside, um centrinho que tem na beira do mar. Lá tava atolado de gente dancando Thalia (e, óbvio, tinha uns quantos metaleiros também). Bebemos umas cervejas e fomos jantar no Hooters!


Banha Hooters Hot Wings do amor


Tava na expectativa das tais gurias epicamente gostosas me servindo um balde de frango frito gorduroso com peitões enormes e um shortinho. Mas as que trabalhavam lá não eram grande coisa. A maioria, na verdade, era bem escrota, ou tinha aquelas barriga-pochete... Decepção. Pelo menos a garçonete que atendeu nossa mesa era uma das mais gracinhas. Mas fazer o quê. Pelo menos as asas de frango continuavam sendo gordurosas, e a cerveja continuava sendo... bem: cerveja.




Aí, depois de um prato de wings, eu e a Laura fomos pra PRE APOCALYPTIC PARTY do 70K. Era num beco qualquer (e por isso muito do caralho), e estava lotada de pessoas que iam no cruzeiro, no dia seguinte. Várias bandas locais estavam tocando. Foi aí a idéia do que seria o festival começou a aparecer. Em resumo, eu via: muito cabelo, muita barba, pouca mulher e muita, mas muita cerveja.

Bom. Devidamente, bebi. Conheci uma guria chamada Mari, uma brasileira que mora na Finlândia muito louca, meio hiperativa demais, e cujos peitos chegam a ser assustadores de tão grandes. Conheci também os cabin mates dela, dois brasileiros, o Jone e o Lele. Aparentemente, eu e a Laura não seríamos as únicas representantes do Brasil no cruzeiro (e não fomos).


Laura, Mari e na pre-party em Miami


Voltamos pro hotel na madrugada, bem "alegres". Dormimos por algumas horas. No dia seguinte, às 12h começava o embarque no MAJESTY OF THE SEAS (olha só, até o nome do navio é do caralho). Quando acordamos e olhamos pela sacada vimos o barco de longe. Era de verdade o cruise ship, gente. E não era qualquer porcaria. Eles realmente iam encher um navio de cruzeiro de primeira linha com 2 mil metaleiros. Socorro.


Eu e a Lawra em ritimo de festa


Parei por aqui. Mas continua...